" No intervalo, ficamos conversando ao lado da porta da cabine da TV Universitária, e quando Roberto voltava para assistir o segundo tempo, o parei e disse:
- Você não vai lembrar, mas em 1981 em Manaus, você me deu sua camisa depois de marcar o gol que deu a vitória do Vasco sobre o Nacional.
Ele sorriu e disse: “é verdade, lembro desse jogo e do gol, foi de falta não foi?
Respondi que sim e ele olhou para um sujeito que estava ao lado dele e brincou: “está vendo, a memória ainda está perfeita”.
Voltou-se para min e perguntou: “a camisa ainda existe”?
Sim, disse eu e ele emendou: “você deveria ter trazido, pois eu poderia renovar o autógrafo”.
Sorri e disse: “não teria o mesmo valor, pois autografo do presidente jamais será igual ao autografo do artilheiro que tantas vezes me fez feliz”.
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