Mas foi a cena em que os corpos de um homem e de uma mulher são usados para simular uma cena de sexo que despertou críticas.
Dorothee Bär, especialista em Mídia do Partido Democrata-Cristão, qualificou a cena como "uma falta de gosto repulsiva" e disse que "torce" para que o público boicote a exposição.
O professor de Teologia Rainer Kampling, da Universidade Livre de Berlim, afirmou que a simulação do ato sexual entre os corpos demonstra que "não há mais limites". A Igreja Católica tem sido uma das maiores críticas das exposições promovidas pelo médico, que já passaram por diversos países.
O anatomista rebateu críticas de que estaria promovendo a pornografia e rompendo códigos éticos.
Nossa exposição se chama O Ciclo da Vida, e nela mostramos tudo, desde a concepção até a morte", afirma Von Hagens. "Morte e sexo são temas tabus. Eu coloco os dois juntos. A morte faz parte da vida, e sem sexo a vida não existe."
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