Duas garotas muito bonitas, mas com um jeitão meio suspeito, conversam alto enquanto viajam no ônibus. Uma delas se queixa:
- Menina, a situação está preta. Nem sei mas o que fazer para arrumar grana!
- Ah, arruma um amante que lhe dê uns cinco mil reais por mês, oras!
- Ih, e pensa que é fácil? Já procurei, mas não encontrei nenhum!
-Então arruma dois que dêem dois mil e quinhentos cada um!
- Também já tentei, mas não tá fácil arranjar alguém que possa dar uma mesada dessa!
Nisso um sujeito que está só sacando a conversa, não perde a chance:
- Ei, psiu... Avisa quando chegar a cinqüenta reis, que eu estou disposto a fazer o sacrifício...
*Um homem estava em coma há algum tempo. A mulher estava a cabeceira dele dia e noite. Um dia, o homem acorda. Faz sinal a mulher para se aproximar e sussurra-lhe:
- Durante todos estes anos estiveste ao meu lado. Quando perdi aquele grande emprego, estavas comigo. Quando montei aquela empresa que consumiu minha poupança e faliu em seis meses, estavas lá a apoiar-me. Quando perdemos a casa, no incêndio, com o seguro vencido há dois dias, ficaste perto de mim. E quando fiquei com todos estes problemas de saúde, que me perseguem há anos, acompanhaste-me sempre. Sabes que mais?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
- Diz amor!
- Some da minha vida! Você me dá um azar danado!
Acusado de estupro, lá estava o réu, submetendo-se a julgamento. Entra a testemunha, um sujeito falador, sem meias nem peias, explícito demais para o caso delicado. O juiz recomendou:
- Por favor, senhor Policarpo, não vá me fazer passar vergonha e dar nomes aos bois. Vamos fazer o seguinte: o senhor procure se expressar através de sinônimos e metáforas, certo?
- Certo. – Concordou o homem.
- Então vamos ao depoimento da testemunha. Sr. Policarpo do Aramado Carpim da Silva, o que o senhor presenciou exatamente na noite do ocorrido?
- Pois olhe, senhor Juiz, eu vi com esses olhos que a Terra há de comer, o réu, esse aí, agarrar a moça, aquela lá, e derrubar a dita no pasto. Tirou prá fora um sinônimo deste tamanho e meteu na pobre metáfora da mocinha..
O pintor vai até a galeria de arte onde estão expostos os seus quadros e pergunta ao gerente:
- E aí, vendeu algum?
- Tenho boas e más notícias - responde ele.
- Fala primeiro a boa!
- A boa é que uma pessoa comprou todos os seus quadros!
- Nossa! Que ótimo! Então não pode ter notícia ruim! Quem comprou?
- Um cara que perguntou se, depois da morte do autor, o preço dos quadros sobe.
Eu respondi que sim e ele comprou todos!
- E qual é a má notícia?
- É que esse comprador é o doutor Pedro, seu médico
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